sábado, 26 de junho de 2010

As contribuições da família e da escola para a formação da independência e do autoconceito da criança na fase escolar

A família tem um papel importante na vida da criança na fase escolar, pois é o primeiro contato social da criança, no qual a mesma obtém as primeiras informações e conhecimento da relação com o outro e isso acarretará na sua formação. Um convívio familiar que há respeito, segurança, tranqüilidade, incentivos traz um autoconceito para a criança e a formação de sua independência, ao chegar à escola a criança pode confirmar esse conceito e sua relação com as novas pessoas terá uma melhor interação, além de ter um bom rendimento escolar.
A escola também tem sua importância nessa fase, o professor é como um modelo a ser seguido, ou seja, um espelho para as crianças e isso fica bem visível, pois nessa fase que a criança começa a brincadeira de escolinha. O professor tem que se mostrar firme, tranqüilo e transparente na hora de transmitir o conhecimento e tem que haver uma interação entre o professor e as crianças.
Tantos a família como a escola tem que tomar cuidado ao corrigir a criança, para não deixar a criança insegura, sentindo-se incapaz de realizar algo, como essa é a fase de iniciação da formação da personalidade tudo que for falado é guardado.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

História dos três porquinhos em Libras

Os três porquinhos em Libras

Alfabeto manual para surdos.

Livro: Uma escola duas línguas.


Uma escola duas línguas letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização
Ana Claudia B. Lodi e Cristina B. F. de Lacerda (Orgs.)


Existem poucos estudos no Brasil e no cenário mundial, tanto no que diz respeito ao papel dos intérpretes de maneira ampla, quanto sobre experiências de educação bilíngue em escolas de ensino regular. O acesso e o contato com essa língua na escola podem favorecer o desenvolvimento e a aquisição de novos conhecimentos de forma ampla e adequada pelo aluno surdo principalmente nas etapas iniciais de escolarização. A importância dessa publicação é a de fundamentar, relatar e debater experiências de uma educação bilíngue em escolas do país, contribuindo para que gestores e professores construam uma escola inclusiva que valorize e respeite as singularidades do processo de letramento das crianças surdas.
R$ 36,00
Fonte: http://www.editoramediacao.com.br/detalhes_livro.php?id=177

Livro: Português...eu quero ler e escrever.




O livro Português ... eu quero ler e escrever é resultado de um trabalho de investigação acerca da complexa situação lingüística e educacional do aluno surdo, reconhecido hoje como cidadão pertencente a uma minoria lingüística usuária de Libras, garantido pelas diretrizes educacionais do MEC que a escola proporcione o ensino do português como uma segunda língua.


A fundamentação na abordagem comunicativa de ensino de línguas foi essencial para a criação do programa do curso de português para surdos, das atividades de cada lição do livro básico de português como L2 para surdos e da conexão que o livro tem com a realidade de uso da língua vivenciada pelos alunos com surdez.
Fonte:http://www.institutosantateresinha.org.br/

Criança nos anos Pré - escolares: Aspectos cognitivos, afetivo-sociais e morais.

O pensamento da criança começa se formado entre os 2 aos 6-7 anos, iniciando pela fase da imitação diferida, na qual a criança possui uma imitação mais avançada, começando imitar objetos, animais. Depois entra na fase do jogo simbólico, fase essa estudada por Vygotsky como a fase do faz-de-conta, sendo que a criança começa a brincar de imitar a mamãe, o fazer comidinha, professora, etc. Logo em seguida, entra na fase do desenho, que começa com as garatujas e depois passa para os desenhos mais realistas, ou seja, mais próximo da realidade. Em seguida vem à fase da imagem mental, a criança começa utilizar suas experiências para recontar um fato e isso pode ser de forma confusa, pois a mesma ainda não sabe ordenar os fatos. E por fim, chegamos à linguagem falada, a linguagem da criança está bem estabelecida, a criança entra na fase do “por que”, já começa a utilizar as regras gramaticais, falar uma frase completa e tem uma agilidade maior no pensamento.
Nesta fase da pré-escola a criança tem dificuldade de contextualizar, ou seja, tem limitações de pensamento. Exemplos: se colocarmos duas plantas e três árvores, e perguntarmos quantas plantas têm, ela dirá duas plantas, ignorando que as árvores também são plantas; outro exemplo: ao desenharmos quatro círculos próximos e quatro círculos separados e perguntarmos qual tem mais ela dirá que os que estão separados têm mais, por ocuparem um espaço maior.
A relação com outro nessa fase é marcada pelo interesse, no qual aceita amizade de quem lhe oferece mais vantagens, ou que brincam mais com ela, emprestam objetos, etc. Exemplos: se ao brincar com amigo e outro lhe oferece algo para brincar com ele, ela deixa o amigo que estava brincando para brincar com quem está lhe oferecendo algo; outro exemplo, conversando com um amigo e chegar outro que lhe interessa mais, deixa o amigo de lado.

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDA-H)

TDA-H é uma perturbação neurológica transmitida em grande parte, geneticamente que causam falta da atenção aos detalhes ou comente erros por falta de cuidado nas tarefas escolares, tem dificuldade em manter atenção em tarefas ou em atividades lúdicas, não seguem as instruções ou não completam suas atividades escolares, perdem objetos necessários para suas tarefas, freqüentemente brincam ou mexem excessivamente os dedos, mãos, pés ou movem-se da cadeira, dificilmente espera sua vez em jogos ou conversas, esses são alguns dos sintomas de uma criança com TDA-H. Trabalhar com crianças com esse transtorno é um pouco complicado, pelo fato que o professor tem ter uma observação a mais a esse aluno, mas mudanças em sala podem ser feitas para auxiliar o aluno e o professor, como: sentar a criança em um lugar preferencial, local onde a criança fique perto do professor como na primeira ou segunda fileira, manter um contato visual direto, verificar quais são os alunos que melhor se comunicam com o aluno para sentar perto, com isso o professor pode aproveitar a posição preferencial para codificar as chamadas de atenção, como por exemplo: o professor não precisará perdi silencio para o aluno e sim tocar em seu ombro pedindo atenção.

Construtivismo e a Prática educacional.

O conhecimento é algo que se constrói com a interação e a relação com outro, por este ponto pode-se destacar que o conceito de inteligência não é transferível, mas sim acumulado, por meio, da observação com o outro. Dorneles (2000) diz que “o conhecimento é visto como algo a ser construído pelo sujeito, pelo aluno, no contexto de suas interações (relação) com o outro”, sendo assim realmente não podemos transferir para o outro, mas passar a informação. Neste caso, tem o conceito de assimilação e acomodação de Piaget, no qual ao se relacionar com o meio, com a sociedade o individuo incorpora a informação e transformam o que foi absorvido para criar caminhos, possibilidades para chegar ao conhecimento. É como fases em que o homem constrói e reconstrói a interação entre uma pessoa e outra e cada coisa (informação) absorvida ajuda desde a infância até a vida adulta, assim o que se aprende na infância foi acomodado e assimilado para a construção do seu próprio conhecimento em sua vida futura, e isso podemos destacar como o conceito de esquema criado por Piaget, onde a criança, aluno apresenta pouco informação e à medida que vai crescendo vai absorvendo cada vez mais tornando assim mais generalizados para a vida adulta.

Lei de Libras




LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002.

Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
Art. 3o As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.
Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.
Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa.
Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 24 de abril de 2002; 181o da Independência e 114o da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Paulo Renato Souza
Texto publicado no D.O.U. de 25.4.2002